São longas as noites de solidão 
sem a voz que anima, 
sem o corpo que alucina. 
O luar não convida à canção 
ao sentir a cama fria 
e o poeta de alma vazia. 
O relógio permanece parado 
sem que a noite flua 
na mente que não atua. 
O sono não atende o chamado 
de quem pretende sonhar 
com ilha, mulher e mar. 
A sina é ficar triste e acordado,
boca amarga e sem assunto
por estar longe querendo estar junto.

 
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário