AMPULHETA
Antonio Carlos Rocha
Haverá um tempo
de rosas sem cor,
perfume perdido
nas asas do vento,
de noites sem lua,
de violões silentes,
de sonhos estilhaçados,
caindo pelas beiradas
das taças de cristal..
de rosas sem cor,
perfume perdido
nas asas do vento,
de noites sem lua,
de violões silentes,
de sonhos estilhaçados,
caindo pelas beiradas
das taças de cristal..
Haverá um tempo
de liças vencidas
com o retinir de espadas
abafado pelo dobre dos sinos,
Sim, chegará o dia
dos festins nos castelos,
dos risos, dos amores,
e da onda lavando a areia.
de liças vencidas
com o retinir de espadas
abafado pelo dobre dos sinos,
Sim, chegará o dia
dos festins nos castelos,
dos risos, dos amores,
e da onda lavando a areia.
Enfiarei esses tempos
na mochila nas costas
e os guardarei na ampulheta
pelo caminho em frente,
até que uma águia nos leve
para o aconchego do destempo
na mochila nas costas
e os guardarei na ampulheta
pelo caminho em frente,
até que uma águia nos leve
para o aconchego do destempo
Nenhum comentário:
Postar um comentário