terça-feira, setembro 30, 2008

Estórias da vida


Por


Antonio Carlos Rocha




NO MEIO DO CAMINHO


Ficou no caminho o amor maior,
A veneração pela deusa,
O sonho que durou um ano.

Toda ilusão fenece!

Lá ficaram o suor das mãos,
O arrepio dos corpos,
O ranger dos leitos.

Fogo intenso não se sustenta!

Na encruzilhada se partiram juras,
Olhares de atração imensa,
Sussurros no elo de almas.

Toda corrente tem ponto fraco!

Restou, no entanto, a lembrança doce,
De quem compartilhou viagem,
De quem deu e recebeu vida.

A saudade boa não merece pranto!







Nenhum comentário: