
CARALHO!
Há poetas presos no meu calabouço.
Às vezes, solto os grilhões do Vinícius,
Permito que respire o ar da meia-noite
E ouço o que diz à mulher apaixonada
Quando o silêncio da madrugada
Acorda vampiros.
No fim de tarde, o lamento dos sinos
Exige a presença de Verlaine.
De repente o dedo burro apaga tudo
O que o computador não quis gravar.
Caralho! É hora de soltar Gregório.
Antonio Carlos Rocha
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