
CALABOUÇO
As cicatrizes são marcas do tempo,
De brigas ferozes da juventude,
De cravo de chuteira de zagueiro,
De tombo na cachoeira do Guarujá,
E até de dentes da namorada vampira.
A pele conta parte da nossa história.
No fundo da mente o calabouço
Prende os vilões de triste memória,
Momentos que machucaram a alma:
A paixão frustrada, a perda de quem se foi,
A ofensa praticada, a agressividade do moço.
Não há grilhões que contenham o passado.
Nuvens no olhar, o riso desconfiado,
O quase abraço e o passo atrás,
O gesto de carinho que se contém,
A boca seca que renega o beijo,
Nada disso significa desdém.
Quem muito deu de si aprende a ter receio.
As cicatrizes são marcas do tempo,
De brigas ferozes da juventude,
De cravo de chuteira de zagueiro,
De tombo na cachoeira do Guarujá,
E até de dentes da namorada vampira.
A pele conta parte da nossa história.
No fundo da mente o calabouço
Prende os vilões de triste memória,
Momentos que machucaram a alma:
A paixão frustrada, a perda de quem se foi,
A ofensa praticada, a agressividade do moço.
Não há grilhões que contenham o passado.
Nuvens no olhar, o riso desconfiado,
O quase abraço e o passo atrás,
O gesto de carinho que se contém,
A boca seca que renega o beijo,
Nada disso significa desdém.
Quem muito deu de si aprende a ter receio.
antonio carlos rocha
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