
DELÍRIO
Sou fã desse teu charme que enfeitiça
E enlaça no calor da simpatia
Quem no brilho do teu olhar se eriça.
E deixa fluir a doce agonia.
O desejo de se fundir no abraço,
De afagar o corpo e beijar a mente,
Soa como música sem compasso,
Porque não há razão no que se sente.
Os dedos tremem, a mão geme e implora
A proximidade do que está longe,
A carícia que seduziu o monge.
No delírio a musa vira senhora,
Quase real nos versos que componho.
Mas sabe o poeta: o poema é sonho.
Sou fã desse teu charme que enfeitiça
E enlaça no calor da simpatia
Quem no brilho do teu olhar se eriça.
E deixa fluir a doce agonia.
O desejo de se fundir no abraço,
De afagar o corpo e beijar a mente,
Soa como música sem compasso,
Porque não há razão no que se sente.
Os dedos tremem, a mão geme e implora
A proximidade do que está longe,
A carícia que seduziu o monge.
No delírio a musa vira senhora,
Quase real nos versos que componho.
Mas sabe o poeta: o poema é sonho.
Antonio Carlos Rocha
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