
MUNDOS
Os mundos somos nós
que concebemos tudo
o concreto e o abstrato
conforme nos parece.
O universo é mudo,
não ecoa a nossa voz,
cego e sem tato,
lentamente apodrece.
Vida é breve centelha
sem peso no tempo,
e importância no espaço,
apenas pó animado.
O prédio sem telha
não serve de templo
de raciocínio lasso
do homem mofado.
No fundo do lago seco
Nadam peixes fantasmas
Ao clarão da lua
Enganando o pescador.
No sobrado da rua torta
O sarau termina
Quando um livreiro vaticina:
Ao nascer do sol a poesia é morta!
que concebemos tudo
o concreto e o abstrato
conforme nos parece.
O universo é mudo,
não ecoa a nossa voz,
cego e sem tato,
lentamente apodrece.
Vida é breve centelha
sem peso no tempo,
e importância no espaço,
apenas pó animado.
O prédio sem telha
não serve de templo
de raciocínio lasso
do homem mofado.
No fundo do lago seco
Nadam peixes fantasmas
Ao clarão da lua
Enganando o pescador.
No sobrado da rua torta
O sarau termina
Quando um livreiro vaticina:
Ao nascer do sol a poesia é morta!
Direitos Reservados: Antonio Carlos Rocha
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