
É TARDE
Vagando pelas espirais da vida,
que terminam no lago sem fundo,
vejo no espelho de águas límpidas
a mulher capaz de serenar o rodopio,
de retardar o último mergulho.
Mas, já é tarde...
O lamento de um sino
faz chorar estrelas ao por do sol,
e abafa o som do meu chamado,
no si bemol de um poema-hino,
que ensinei o bem-te-vi cantar.
Ela não vem!
Mora num jardim distante,
cercada de flores e fadas,
do amor da menina-elfa,
do cuidado caloroso de anjos,
e da proteção maior de Gaia.
É tarde. O sol desmaia...
Antonio Carlos Rocha
Vagando pelas espirais da vida,
que terminam no lago sem fundo,
vejo no espelho de águas límpidas
a mulher capaz de serenar o rodopio,
de retardar o último mergulho.
Mas, já é tarde...
O lamento de um sino
faz chorar estrelas ao por do sol,
e abafa o som do meu chamado,
no si bemol de um poema-hino,
que ensinei o bem-te-vi cantar.
Ela não vem!
Mora num jardim distante,
cercada de flores e fadas,
do amor da menina-elfa,
do cuidado caloroso de anjos,
e da proteção maior de Gaia.
É tarde. O sol desmaia...
Antonio Carlos Rocha
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Um comentário:
Belo poema,palavras bem articuladas e posisionadas,mas discordo de ti querido poeta...nunca é tarde e o sol apenas descansa ao cair da tarde e espera ansiosamente o amanhecer,iluminando os dias,as pessoas e aquecendo corações...esse é o meu olhar.
Beijo grande amigo poeta,mais um belo e saboroso fruto,nascido da tua relação apaixonada com a poesia!!!
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