
Por
Antonio Carlos Rocha
REFLEXO
No espelho partido eu me olhava, mas via você,
Tão integrada a mim que minha imagem se fora,
Perdida em sombras e sonhos vãos,
Entre fantasmas do castelo da juventude.
Chamei o gênio, fitou-me nos olhos e gargalhou.
Agora, que quebrei o espelho, sábia atitude,
Foi-se embora quem me habitava.
Gostava do próprio reflexo; não de mim.
No espelho partido eu me olhava, mas via você,
Tão integrada a mim que minha imagem se fora,
Perdida em sombras e sonhos vãos,
Entre fantasmas do castelo da juventude.
Chamei o gênio, fitou-me nos olhos e gargalhou.
Agora, que quebrei o espelho, sábia atitude,
Foi-se embora quem me habitava.
Gostava do próprio reflexo; não de mim.
Um comentário:
Meu querido amigo e nobre poeta,teus poemas,como sempre tocam profundamente à alma,refletem literalmente teus sentimentos,tua emoção.
Fica então com a minha emoção e todo o meu carinho e admiração sempre...
Um grande beijo Antonio Carlos,só uma observação,você não precisa mais de espelhos para ver e para ver-se,sabe disso...Belíssimo poema.
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