
Soneto da Proximidade
Dá-me a tua mão! Sei que é quente.
Na minha, pulsa o coração que treme
E se oferece ao teu simplesmente,
Para servir de amparo ou de leme.
Basta um sorriso, uma palavra doce,
candidez do teu olhar sincero,
Um beijo de amiga, ainda que fosse,
Um selo da ternura que venero.
Entre nós a distância esfumaça
A sintonia das palavras fadas,
Magia que os corações abraça.
Vamos sentir de perto a tez e a pele,
E ouvir o canto de almas enlaçadas.
Deixa que a vida e o fado nos revele!
Direitos Reservados: Antonio Carlos Rocha
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