
SONETO DO ALUMBRAMENTO
Tua ternura na voz me comove
Pois adivinho a candura no olhar,
Uma canção dizendo assim: ”my love”,
Sem tradução, pra boca não falar.
Tuas palavras na manhã de outono,
Trazem o sol e a brisa mais suave
Para inspirar quem acordou do sono,
Feliz enquanto o fone não se trave.
Mas o fluir do tempo nunca para,
O gira-mundo ri na nossa cara,
Não nos permite ter o que levou.
Guardo, contudo o meu alumbramento,
Pois a memória sempre dá o alento,
Pra recriar aquilo que passou.
Tua ternura na voz me comove
Pois adivinho a candura no olhar,
Uma canção dizendo assim: ”my love”,
Sem tradução, pra boca não falar.
Tuas palavras na manhã de outono,
Trazem o sol e a brisa mais suave
Para inspirar quem acordou do sono,
Feliz enquanto o fone não se trave.
Mas o fluir do tempo nunca para,
O gira-mundo ri na nossa cara,
Não nos permite ter o que levou.
Guardo, contudo o meu alumbramento,
Pois a memória sempre dá o alento,
Pra recriar aquilo que passou.
Antonio Carlos Rocha
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