segunda-feira, maio 25, 2009











REVOADA

Na revoada das gaivotas
Há o mistério da dança
Sombras e luz a bailar
No de repente de um sonho.

No flanar de uma lembrança
Vibra a energia do olhar
Que na distância eu ponho
Mas insiste em voltar.
Longe longe vão os pássaros
Fluindo em busca do ninho,
Avistando no cenário do mar
O encanto do olhar da fada.
Dela imploro a magia
Para a princesa encantar,
Um novo amor aquecer
Nas fogueiras da vida.
Já é tempo, já é tempo,
De apagar a lua
E acender o dia.


Antonio Carlos Rocha

Um comentário:

Mariana disse...

Que lindo meu querido amigo e acima de tudo encantador poeta,mas o refuto quando dizes..."Acender o sol e apagar a lua".A tua poesia é feita de fases assim como a lua;escurece,renova-se,brilha intensamente e por vezes mingua e nem por isso deixa de ser linda...deixa de ser lua,façamos um acordo que nada se apague,tudo se ilumine,aquecendo e dando brilho e suavidade à nossas vidas.
Muitos beijos e muitas saudades sempre!!!!