
VISÃO
Correm mansas águas sob seus pés
Enquanto o corpo absorve energia
E a mente voa além do rio, da mata,
Querendo estar perto dos ausentes.
As deusas também sentem saudade,
Daqueles mortais que a veneram
E raramente têm a oportunidade
De comungar com o espírito da Terra.
As parcas lhes teceram destinos
Aprisionados em concreto e vidro,
Que das alturas divisam gentes
Correndo para lugar nenhum.
Uma andorinha pousa em seu ombro,
E as borboletas dançam ao seu redor,
Sem agitação e temor algum,
Sem nada pedir, sem nada querer.
Invejo a imensa paz desse instante
Que o meu espírito peregrino
Encontrou nesse canto de mundo
Com sua imagem espargindo Amor.
Antonio Carlos Rocha
Correm mansas águas sob seus pés
Enquanto o corpo absorve energia
E a mente voa além do rio, da mata,
Querendo estar perto dos ausentes.
As deusas também sentem saudade,
Daqueles mortais que a veneram
E raramente têm a oportunidade
De comungar com o espírito da Terra.
As parcas lhes teceram destinos
Aprisionados em concreto e vidro,
Que das alturas divisam gentes
Correndo para lugar nenhum.
Uma andorinha pousa em seu ombro,
E as borboletas dançam ao seu redor,
Sem agitação e temor algum,
Sem nada pedir, sem nada querer.
Invejo a imensa paz desse instante
Que o meu espírito peregrino
Encontrou nesse canto de mundo
Com sua imagem espargindo Amor.
Antonio Carlos Rocha
Nenhum comentário:
Postar um comentário