quinta-feira, agosto 06, 2009




O GALO



É madrugada lá fora onde canta o galo
Que alguém soltou num terreno baldio.
Precioso acepipe farão dele os famintos,
Os que comeram até um cão vadio.

Cala-te suicida!
Eu não me calo!,
Responde-me o galo.
A natureza me forjou assim
Para chamar o sol ao novo dia.
Sem o meu canto de que vale a vida?

O poeta em mim
Chama a fantasia
Que convida à vida.
Eu também sou galo.


Antonio Carlos Rocha

Direitos reservados



Nenhum comentário: