
O GALO
É madrugada lá fora onde canta o galo
Que alguém soltou num terreno baldio.
Precioso acepipe farão dele os famintos,
Os que comeram até um cão vadio.
Cala-te suicida!
Eu não me calo!,
Responde-me o galo.
A natureza me forjou assim
Para chamar o sol ao novo dia.
Sem o meu canto de que vale a vida?
O poeta em mim
Chama a fantasia
Que convida à vida.
Eu também sou galo.
É madrugada lá fora onde canta o galo
Que alguém soltou num terreno baldio.
Precioso acepipe farão dele os famintos,
Os que comeram até um cão vadio.
Cala-te suicida!
Eu não me calo!,
Responde-me o galo.
A natureza me forjou assim
Para chamar o sol ao novo dia.
Sem o meu canto de que vale a vida?
O poeta em mim
Chama a fantasia
Que convida à vida.
Eu também sou galo.
Antonio Carlos Rocha
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