
CORRIDA
No galope firme do alazão
Deixo a rédea solta na corrida
Que a vida impõe aos que não têm medo
De nesse páreo perder a ponta.
Bastam-me o suor e a adrenalina,
O cabeça a cabeça na curva,
Os gritos que clamam lá na reta,
O relho partido do que não chegou.
Para participar da emoção,
Serve-me até o velho baio
Que ainda tem gana de correr
Porque se lembra de ter vencido.
Não me importo de não ser primeiro,
Pois o destino voa mais rápido
Nas patas indomáveis do tempo,
Que exalta o ânimo e dá os louros.
Antonio Carlos Rocha
No galope firme do alazão
Deixo a rédea solta na corrida
Que a vida impõe aos que não têm medo
De nesse páreo perder a ponta.
Bastam-me o suor e a adrenalina,
O cabeça a cabeça na curva,
Os gritos que clamam lá na reta,
O relho partido do que não chegou.
Para participar da emoção,
Serve-me até o velho baio
Que ainda tem gana de correr
Porque se lembra de ter vencido.
Não me importo de não ser primeiro,
Pois o destino voa mais rápido
Nas patas indomáveis do tempo,
Que exalta o ânimo e dá os louros.
Antonio Carlos Rocha
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