
QUIXOTADA
Pressinto que a princesa
Cativa de Castela
Por artes de feitiço,
Ainda tem acesa
A alma pura e bela,
Cuja chama eu cobiço.
De onde vem a mensagem
Que flutua na aragem
E nos olhos se grava?
É miragem de quem
Ficou onde estava
E perdeu o seu bem?
Falta o pombo-correio,
O falcão peregrino,
O pajem de recado.
Há muralhas no meio,
Que bloqueiam meu hino,
Determinam meu fado.
Eu não sou cavaleiro
De clava, escudo, espada,
E amigo feiticeiro.
Poema é quixotada
Que não desfaz encanto
E nem acode o pranto.
Antonio Carlos Rocha
Pressinto que a princesa
Cativa de Castela
Por artes de feitiço,
Ainda tem acesa
A alma pura e bela,
Cuja chama eu cobiço.
De onde vem a mensagem
Que flutua na aragem
E nos olhos se grava?
É miragem de quem
Ficou onde estava
E perdeu o seu bem?
Falta o pombo-correio,
O falcão peregrino,
O pajem de recado.
Há muralhas no meio,
Que bloqueiam meu hino,
Determinam meu fado.
Eu não sou cavaleiro
De clava, escudo, espada,
E amigo feiticeiro.
Poema é quixotada
Que não desfaz encanto
E nem acode o pranto.
Antonio Carlos Rocha
Um comentário:
Consegues através de versos expor lindamente este teu coração,cuja matéria prima é só amor,o cavaleiro andante existirá sempre dentro de ti,hoje voas tendo como companhia a tua poesia alada.
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