AMOR SUBLIME
O amor sublime construído
Sobre o alicerce do diálogo
E do respeito às diferenças,
Não desaba à primeira onda
Do bravo mar dos maldizeres.
Não é castelo de crianças
Feito de água e de areia
De ilusão e brincadeira.
Não é ponte entre carências
De vidas insuportáveis
Que se pretende esquecer.
Esse amor de que lhes digo
Tem o sabor da amizade
O perfume das hortênsias
E toque de sensualidade.
Não pretende ser eterno,
Posto que só Deus o é.
Dura o tempo que entre os dois
Houver compreensão, carinho e fé.
Antonio Carlos Rocha
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