sábado, novembro 21, 2009


                                                                                



AMOR SUBLIME






O amor sublime construído


Sobre o alicerce do diálogo


E do respeito às diferenças,


Não desaba à primeira onda


Do bravo mar dos maldizeres.


Não é castelo de crianças


Feito de água e de areia


De ilusão e brincadeira.


Não é ponte entre carências


De vidas insuportáveis


Que se pretende esquecer.


Esse amor de que lhes digo


Tem o sabor da amizade


O perfume das hortênsias


E toque de sensualidade.


Não pretende ser eterno,


Posto que só Deus o é.


Dura o tempo que entre os dois


Houver compreensão, carinho e fé.










Antonio Carlos Rocha

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