A GRAVATA
Tentei escapar e o laço apertou
O pescoço reagiu
Mas eram horas.
O olhar de escravo implorava
Enquanto a mão apertava um seio
E a boca dizia chega.
Veio o beijo, mais um...
Pelo nó da gravata a cabeça subiu
E lá dentro o mundo girou.
O grilhão era forte e não se rompeu.
Fui para a gravata de seda dos braços.
Não doeu!
Antonio Carlos Rocha
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