ARCHOTES
Eu queria poder te estender
Um luminoso tapete de estrelas
Para que chegasses perto de mim,
E que ao vê-las tu percebesses
A aura desse meu louco amor
Do qual não consigo vislumbrar o fim.
Mas, sim, eu posso te ofertar
A rosa dos sonhos para o amanhã,
O impulso etéreo que nos faz
Escolher e trilhar caminhos.
Na selva em que vivemos
É fácil se perder pelas veredas,
E no fim de cada uma
Não encontrar ninguém.
Eu te apontarei a minha
Com o sentimento de luz
Que me conduz pela vida.
Se não houver estrelas,
Haverá archotes a iluminar
Os teus tateantes passos.
Tu me encontrarás no fim da senda,
pássaro a chamar para o ninho dos braços,
pássaro a chamar para o ninho dos braços,
Teu dedicado e carinhoso anjo protetor,
Teu amigo, teu amante, teu amor.
Antonio Carlos Rocha
Nenhum comentário:
Postar um comentário