domingo, dezembro 27, 2009




ARCHOTES







Eu queria poder te estender


Um luminoso tapete de estrelas


Para que chegasses perto de mim,


E que ao vê-las tu percebesses


A aura desse meu louco amor


Do qual não consigo vislumbrar o fim.






Mas, sim, eu posso te ofertar


A rosa dos sonhos para o amanhã,


O impulso etéreo que nos faz


Escolher e trilhar caminhos.


Na selva em que vivemos


É fácil se perder pelas veredas,


E no fim de cada uma


Não encontrar ninguém.






Eu te apontarei a minha


Com o sentimento de luz


Que me conduz pela vida.






Se não houver estrelas,


Haverá archotes a iluminar


Os teus tateantes passos.



Tu me encontrarás no fim da senda,

pássaro a chamar para o ninho dos braços,


Teu dedicado e carinhoso anjo protetor,


Teu amigo, teu amante, teu amor.






Antonio Carlos Rocha

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