BRUMAS NO OLHAR
Os olhos não vêem a luz,
Pois as brumas cegam o olhar
Quando o coração o conduz
Para bem longe da realidade.
A mão tateia em busca de arrimo,
Não encontra em que se apegar,
E a vontade não guia o destino
Nas rondas pelos becos da idade.
Doido sentimento exacerbado
Tremula qual bandeira agitada
Pelo vento que a levou do mastro
Ao astro do signo ignorado.
A verdade quando desejada,
A mente quer a que lhe sorria,
Cinzela sua vida em alabastro,
Raramente a vê à luz do dia.
Antonio Carlos Rocha
Os olhos não vêem a luz,
Pois as brumas cegam o olhar
Quando o coração o conduz
Para bem longe da realidade.
A mão tateia em busca de arrimo,
Não encontra em que se apegar,
E a vontade não guia o destino
Nas rondas pelos becos da idade.
Doido sentimento exacerbado
Tremula qual bandeira agitada
Pelo vento que a levou do mastro
Ao astro do signo ignorado.
A verdade quando desejada,
A mente quer a que lhe sorria,
Cinzela sua vida em alabastro,
Raramente a vê à luz do dia.
Antonio Carlos Rocha
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