PERDIDO
De muito amar, percorri
As insidiosas brenhas
Da pele fascinante,
O pico túrgido dos seios,
A gruta chamejante,
O calmo lago do depois.
Por amar sem razão, sou outro,
O andarilho sem rumo,
O equilibrista medroso,
O cavaleiro sem rédea,
O príncipe sem castelo,
Um rei posto e deposto.
De muito amar navego
Por mares estranhos,
Por terras sem nome,
Com marujos desconhecidos,
Com a sede do rum,
Com a fome do sexo.
Ah! Eu amo sem porto,
Sem mãos no leme,
Sem vento na popa,
Sem ser capitão,
E nem grumete.
Ah! Eu amo demais!
Antonio Carlos Rocha
De muito amar, percorri
As insidiosas brenhas
Da pele fascinante,
O pico túrgido dos seios,
A gruta chamejante,
O calmo lago do depois.
Por amar sem razão, sou outro,
O andarilho sem rumo,
O equilibrista medroso,
O cavaleiro sem rédea,
O príncipe sem castelo,
Um rei posto e deposto.
De muito amar navego
Por mares estranhos,
Por terras sem nome,
Com marujos desconhecidos,
Com a sede do rum,
Com a fome do sexo.
Ah! Eu amo sem porto,
Sem mãos no leme,
Sem vento na popa,
Sem ser capitão,
E nem grumete.
Ah! Eu amo demais!
Antonio Carlos Rocha
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