LAMBANÇA
O prego escorreu da mão
e o martelo bateu no dedo.
O sonoro palavrão
agrediu a vizinhança.
Siron, por que pintou essa tela
E ma deu de presente?
Não anteviu o desastre
que ela iria causar?
Antonio, por que o poeta
não martela apenas a tecla?
Quem nunca soube pregar,
Apregoa sua lambança.
Direitos reservados:
Antonio Carlos Rocha
Nenhum comentário:
Postar um comentário