quarta-feira, julho 07, 2010



Grito de Liberdade







Há correntes que nos prendem ao ontem,



No qual o eu feitor castiga os erros



E não pára de atiçar os cães das culpas.



O eu de hoje se submete.







Seguimos mansos para a senzala,



Abrigo que construímos sob ordens



Do demônio rei das nossas trevas.



O futuro dorme no chão de pedra.







Hoje acordei revoltado contra o eu antigo,



Pois sonhei ser senhor dos meus atos,



Esquecer o passado e dominar o hoje.



Castro Alves, lá se foram meus grilhões!







Antonio Carlos Rocha







Um comentário:

Ana Cristina M. disse...

Celebremos à nossa alma,nossa essência libertária...nem o grande cárcere que é o corpo a impedem de voar.
Beijos saudosos!!