quinta-feira, julho 29, 2010

Voltando aos poemas

       


VEREDAS

Nas veredas da vida há lobos e serpentes,
árvores caídas que é preciso contornar,


trechos sinuosos, muitas encruzilhadas


onde é fácil o peregrino se perder.




Mas há espelhos de lagos para se olhar,


regatos de água pura para se beber,


e o suave murmúrio das cascatas distantes,


acompanhando o coral dos passarinhos.



Não existem fontes de eterna juventude,


nem ervas milagrosas que tudo curam,


nem pedras preciosas a beira dos caminhos.






Não adiantam rezas para que o mundo mude,


e de nada serve caminhar a esmo,


pois seu destino só acha quem procura


prata, ouro e forças dentro de si mesmo.


Antonio Carlos Rocha

Nenhum comentário: