RUMO AO RIO
Não há potros no meu pasto,
apenas um velho jegue ruminante.
A grama seca pede chuva que não vem.
Passeio os olhos pelo céu,
enquanto a brisa acaricia o rosto
e os lábios murmuram a prece do dia.
Pressinto o chegar da nostalgia,
o desgosto do que poderia ter sido e não foi,
o mugiodo do boi e trote do alazão.
Viro de costas para o ontem e o hoje,
caminho passos largos em direção ao rio
onde o meu vazio terá refresco.
Antonio Carlos Rocha
Um comentário:
Meu querido poeta,estarei sempre perto adoçando a minha alma e o meu coração com teus versos que tanto me encantam e emocionam.
Um grande beijo!!!
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