O meu corpo suspira pelo teu
Como se fosse a parte fugidia
Do mito milenar que os bardos cantam.
Agora é dia.
À noite estive só.
No sonho eras princesa cujo relicário
Me protegia no fragor das batalhas,
Guerreiro emoldurado pela luz do amor.
À noite descansava em ti.
O beijo brindava o dia.
Acordo suado de realidade e solidão,
Com as mãos sem nada para acarinhar
Até que os presságios se cumpram pela fé.
Talvez na próxima noite,
Talvez no próximo dia.
Antonio Carlos Rocha
Nenhum comentário:
Postar um comentário