Perdôo-me
por tentar vôos sobre píncaros inalcançáveis,
por desconsiderar as fatalidades do acaso,
pela temeridade de rejeitar conselhos sábios,
pela teimosia,
pela soberba,
pela loucura.
Perdôo-me
pelas críticas e ofensas a quem amo,
pelas noites insones percorrendo os descaminhos,
pelas palavras silenciadas ou vociferadas com raiva.
por me afastar de amigos,
por repelir afetos,
e pelo beijo negado.
Eu te perdôo
pelo apoio insensato,
pelo amor imerecido,
e por seres tão mulher e tão humana.
Perdoa-te também!
Antonio Carlos Rocha
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