A MULHER QUE TENHO
No meu quarto e na minha cama
Não quero a dama da noite endiabrada,
Nem a princesa esquálida de Dior.
Que horror!
Rejeito as mil virgens do paraíso islâmico,
Pois como dizem: Não sou de nada!
Mentira! Não sou capaz é de me explodir.
Que roubada!
Prefiro o corpo pequeno, balsâmico,
Que conversa com o meu sem rodeios,
No diálogo franco e gostoso do sentir.
E com meneios!
Desejo apenas a mulher que tenho,
Enquanto for assim tão simples, tão menina,
E não se cansar do meu engenho.
Pois é felina!
Antonio Carlos Rocha
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