quarta-feira, março 02, 2011




A MULHER QUE TENHO






No meu quarto e na minha cama


Não quero a dama da noite endiabrada,


Nem a princesa esquálida de Dior.


Que horror!


Rejeito as mil virgens do paraíso islâmico,


Pois como dizem: Não sou de nada!


Mentira! Não sou capaz é de me explodir.


Que roubada!


Prefiro o corpo pequeno, balsâmico,


Que conversa com o meu sem rodeios,


No diálogo franco e gostoso do sentir.


E com meneios!


Desejo apenas a mulher que tenho,


Enquanto for assim tão simples, tão menina,


E não se cansar do meu engenho.


Pois é felina!






Antonio Carlos Rocha






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