É noite ainda
Não há mar por aqui,
Só o lago inunda o peito
E o coração afogado.
A ventania de doidas emoções
Inflou a vela do barco-quimera
E o conduziu à cachoeira.
No carvalho a coruja pia,
E acorda o sabiá no ninho
Para ver a luz do novo dia.
É noite ainda, é noite ainda...
Antonio Carlos Rocha
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