quinta-feira, setembro 20, 2012

BALADA NOTURNA

 
 
 
 

   

São longas as noites de solidão
sem a voz que anima,
sem o corpo que alucina.
O luar não convida à canção
ao sentir a cama fria
e o poeta de alma vazia.
O relógio permanece parado
sem que a noite flua
na mente que não atua.
O sono não atende o chamado
de quem pretende sonhar
com ilha, mulher e mar.
A sina é ficar triste e acordado,
boca amarga e sem assunto
por estar longe querendo estar junto.

Antonio Carlos Rocha






Nenhum comentário: