TENTAÇÃO
Tentação, por que provocas?
Não sabes o mal que causas?
Tua voz paralisa a reflexão,
Tua imagem nubla o olhar,
Teu perfume domina os demais,
Teu gosto sublima a fome,
Teu toque adormece a pele.
Quem te mandou seduzir,
Cintilar nos sonhos,
Faiscar nos devaneios,
Comandar risos tolos
E versos de paixão?
Tentação, és desejo de corpo,
Ânsia de alma,
De fundir labaredas,
De valsar na cama,
Apascentar estrelas,
Compor sinfonias,
Cavalgar cometas.
Eva, leva pra longe esse fruto,
Devora-o com dentes de louça,
Derrama o vinho das entranhas,
Quebra o espelho mágico
E com ele o destino trágico
Dos escravos que arrebanhas.
Circe, não me chamo Ulisses!
Tentação, por que provocas?
Não sabes o mal que causas?
Tua voz paralisa a reflexão,
Tua imagem nubla o olhar,
Teu perfume domina os demais,
Teu gosto sublima a fome,
Teu toque adormece a pele.
Quem te mandou seduzir,
Cintilar nos sonhos,
Faiscar nos devaneios,
Comandar risos tolos
E versos de paixão?
Tentação, és desejo de corpo,
Ânsia de alma,
De fundir labaredas,
De valsar na cama,
Apascentar estrelas,
Compor sinfonias,
Cavalgar cometas.
Eva, leva pra longe esse fruto,
Devora-o com dentes de louça,
Derrama o vinho das entranhas,
Quebra o espelho mágico
E com ele o destino trágico
Dos escravos que arrebanhas.
Circe, não me chamo Ulisses!
Antônio Carlos Rocha
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