terça-feira, julho 29, 2014

D' ARLEQUIM



  

 
D' ARLEQUIM
 
 
Antonio Carlos Rocha
 
 
 
 
 
 
 
 
Já consigo caminhar
até o bar da esquina
para encontrar a menina
que não é doce morena,
mas uma pequena dama,
princesa para quem ama.
 
Soltou-se o freio nas pernas,
foram-se as dores internas,
e a luz já pode ser vista
por quem procurava um rumo,
no próprio corpo um turista,
tonto na vida em resumo.
 
Mais além o mundo arde
em batalhas provocantes
para homem não covarde,
o guerreiro que fui antes.
Tenho amor, tenho energia,
d`Arlequim sou fantasia.
 
 

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