
DOMINGO DE SOL
Luz azul radiante da manhã de sol
Aviva o multicolorido dos prédios
Libera as flores nas praças;
Borboletas eclodem dos sarcófagos,
Tensões da alma transfiguradas
Pelas energias da primavera.
As fumaças dissipam-se no domingo
Que acalanta afetos familiares à mesa farta
Depois das orações mães da esperança.
Sob viadutos as panelas fervem
O feijão ralo dos catadores de papel,
As crianças sugam seios secos.
A buzina do carro apressado
Assusta o idoso lento
Que atravessa a rua
Confiante na calmaria.
Na piscina do clube poluída de gente,
A moça exibe o corpo malhado
E abre a flor do riso sensual.
O humano resplandece na cidade
Onde o contraste faz parte da paisagem,
Os assaltantes armados se aquietam
Ante a violência dos campos de futebol.
O capitão de negócios não furta,
Os gatos políticos afiam unhas,
O trabalhador se espreguiça,
Os padres e pastores trabalham...
É um domingo de sol!
Luz azul radiante da manhã de sol
Aviva o multicolorido dos prédios
Libera as flores nas praças;
Borboletas eclodem dos sarcófagos,
Tensões da alma transfiguradas
Pelas energias da primavera.
As fumaças dissipam-se no domingo
Que acalanta afetos familiares à mesa farta
Depois das orações mães da esperança.
Sob viadutos as panelas fervem
O feijão ralo dos catadores de papel,
As crianças sugam seios secos.
A buzina do carro apressado
Assusta o idoso lento
Que atravessa a rua
Confiante na calmaria.
Na piscina do clube poluída de gente,
A moça exibe o corpo malhado
E abre a flor do riso sensual.
O humano resplandece na cidade
Onde o contraste faz parte da paisagem,
Os assaltantes armados se aquietam
Ante a violência dos campos de futebol.
O capitão de negócios não furta,
Os gatos políticos afiam unhas,
O trabalhador se espreguiça,
Os padres e pastores trabalham...
É um domingo de sol!
Autor: Antonio Carlos Rocha
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