
SONHOS E TEIAS
Às vezes, acordamos cansados de tantos sonhos,
de galopes furiosos pelas campinas,
de vôos sobre montanhas e além do mar,
de tesouros e guerras vencidas,
de mulheres e festins intermináveis,
de champanhes, camarões e caviar,
de guitarras e violinos em dissonâncias loucas,
de vozes e cantos de bocas ferinas.
O despertador nos fere com badalar de sinos,
o sol varando a cortina fere os olhos,
a cama é dura, o travesseiro é pedra,
a pulga que mordeu a bunda foge dos dedos,
a cara no espelho não é de príncipe encantado,
a pasta de dente ficou no quarto dos meninos,
a bruxa foi trabalhar e não fez café.
Lá fora, o dia da verdade amanhece.
Aqui no quarto as aranhas passeiam
Junto a todos os pensamentos sem fé.
Cada um acorda enredado nas teias que tece.
Às vezes, acordamos cansados de tantos sonhos,
de galopes furiosos pelas campinas,
de vôos sobre montanhas e além do mar,
de tesouros e guerras vencidas,
de mulheres e festins intermináveis,
de champanhes, camarões e caviar,
de guitarras e violinos em dissonâncias loucas,
de vozes e cantos de bocas ferinas.
O despertador nos fere com badalar de sinos,
o sol varando a cortina fere os olhos,
a cama é dura, o travesseiro é pedra,
a pulga que mordeu a bunda foge dos dedos,
a cara no espelho não é de príncipe encantado,
a pasta de dente ficou no quarto dos meninos,
a bruxa foi trabalhar e não fez café.
Lá fora, o dia da verdade amanhece.
Aqui no quarto as aranhas passeiam
Junto a todos os pensamentos sem fé.
Cada um acorda enredado nas teias que tece.
Direitos Reservados:
Antonio Carlos Rocha
Nenhum comentário:
Postar um comentário