
ETERNO RETORNO
Quando voltares da migração às terras quentes,
Brancas asas fatigadas da longa viagem,
O conforto do canto do velho amigo te aguarda,
Para afogar a saudade de quem não pôde voar.
Cenários maravilhosos, verdes matas, lagos e rios,
Fugas de predadores, outros amores, tanto para contar...
O lago continua manso, a paisagem parece a mesma,
As flores brotam na primavera, faias balançam ao vento,
O trem apita, a fábrica distante expele fumaça.
Ao entardecer as varandas oferecem assento
Aos camponeses que buscam descanso,
O crepúsculo abraça a noite com carinho.
Aqui encontrarás a paz de quem não esquece
O cenário belo que rodeia o ninho,
A moça loira a te oferecer alpiste,
O menino a empinar pipas coloridas,
O velho carvalho frondoso e fiel
Que sempre guarda o teu espaço e te aguarda.
Ó pássaro antigo de coração ainda criança,
Esperança renovada ao brilho das manhãs,
Asas abertas no vôo alegre do ir embora,
Sabendo que existe para onde retornar.
Quando voltares da migração às terras quentes,
Brancas asas fatigadas da longa viagem,
O conforto do canto do velho amigo te aguarda,
Para afogar a saudade de quem não pôde voar.
Cenários maravilhosos, verdes matas, lagos e rios,
Fugas de predadores, outros amores, tanto para contar...
O lago continua manso, a paisagem parece a mesma,
As flores brotam na primavera, faias balançam ao vento,
O trem apita, a fábrica distante expele fumaça.
Ao entardecer as varandas oferecem assento
Aos camponeses que buscam descanso,
O crepúsculo abraça a noite com carinho.
Aqui encontrarás a paz de quem não esquece
O cenário belo que rodeia o ninho,
A moça loira a te oferecer alpiste,
O menino a empinar pipas coloridas,
O velho carvalho frondoso e fiel
Que sempre guarda o teu espaço e te aguarda.
Ó pássaro antigo de coração ainda criança,
Esperança renovada ao brilho das manhãs,
Asas abertas no vôo alegre do ir embora,
Sabendo que existe para onde retornar.
Antonio Carlos Rocha
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