
Fera e Corça
Parei meus olhos nesse olhar estrelado,
Onde as energias cintilam com força,
Mostrando a fera e a corça que convivem
No universo de uma mulher-menina.
Há mistérios que a razão não descortina,
No sorriso esperto de um semblante triste,
No gesto que se espera, mas não vem,
Na palavra que se adivinha, mas não é dita.
Pressinto a rebeldia que vai além,
O querer domar sem nunca ser domada,
O fazer agora o que o impulso manda,
E depois, na teia, ver-se embaraçada.
É da mocidade girar nessa ciranda,
Olhar a vida como se fosse eterna,
Amar como se ama na poesia,
Riso e pranto compondo a melodia.
Palmares, Zumbis, batalhas e dores,
Por que misturá-los na tua história?
Em tuas lutas não há mais feitores,
Só teus grilhões podem te prender.
Antonio Carlos Rocha
Parei meus olhos nesse olhar estrelado,
Onde as energias cintilam com força,
Mostrando a fera e a corça que convivem
No universo de uma mulher-menina.
Há mistérios que a razão não descortina,
No sorriso esperto de um semblante triste,
No gesto que se espera, mas não vem,
Na palavra que se adivinha, mas não é dita.
Pressinto a rebeldia que vai além,
O querer domar sem nunca ser domada,
O fazer agora o que o impulso manda,
E depois, na teia, ver-se embaraçada.
É da mocidade girar nessa ciranda,
Olhar a vida como se fosse eterna,
Amar como se ama na poesia,
Riso e pranto compondo a melodia.
Palmares, Zumbis, batalhas e dores,
Por que misturá-los na tua história?
Em tuas lutas não há mais feitores,
Só teus grilhões podem te prender.
Antonio Carlos Rocha
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