terça-feira, fevereiro 10, 2009




RISO PURO

O seu riso há de ser puro
Canto de humor e alegria,
Semente de amores.
Flores de sentimentos
A difundir seu encanto
Na moldura da beleza.

Seu riso não há de ser pranto
De paixão antiga,
Da mâo amiga cansada de acarinhar,
Da disfarçada tristeza,
Da neve no olhar
E nos caminhos da mente.

Seu riso há de ser sol
Brilhando em verdes campinas,
No flanar dos pássaros
No devaneio da princesa
Que baila em sua mente
Com receio de aflorar.

Seu riso não há de fugir
Das aventuras, dos desejos
Contidos pelas cercas
De gente invejosa,
Das fofocas de coreto,
Dos pastores de mulher.

Seu riso há de atrair
Os corações meninos
Que viajam ao seu redor,
Querendo muito se achegar
Ao conforto dos braços,
Ao calor do corpo e do sentir.

Seu riso, canto de sereia,
Há de trazer os argonautas
À ilha da felicidade
Verdejante de carinhos,
Livre das lembranças e da saudade
.
Antonio Carlos Rocha

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