

NOITE INSONE
A noite insone exibe olhos vermelhos de Lua e Marte,
Conta estrelas, planetas, cometas, sóis moribundos,
Mas o sono não vem.
Imagina-se nua, vista de uma galáxia distante,
Cobre-se com o manto colorido da nebulosa,
Mas a insônia continua.
Pensa no despertar no universo além do buraco negro,
Sob a luz intensa e mágica de uma explosão de nova,
E, contudo, o sono lhe foge.
Um menestrel dedilha na lira a sinfonia das esferas,
Canta o poema que o bardo dedicou à sua amada,
E a noite adormece nos seios túrgidos da madrugada.
A noite insone exibe olhos vermelhos de Lua e Marte,
Conta estrelas, planetas, cometas, sóis moribundos,
Mas o sono não vem.
Imagina-se nua, vista de uma galáxia distante,
Cobre-se com o manto colorido da nebulosa,
Mas a insônia continua.
Pensa no despertar no universo além do buraco negro,
Sob a luz intensa e mágica de uma explosão de nova,
E, contudo, o sono lhe foge.
Um menestrel dedilha na lira a sinfonia das esferas,
Canta o poema que o bardo dedicou à sua amada,
E a noite adormece nos seios túrgidos da madrugada.
Antonio Carlos Rocha
Nenhum comentário:
Postar um comentário