segunda-feira, junho 15, 2009





NOTURNO



Não sou a noite
Do escuro
Do silêncio
Da solidão
Do sono
Do sonho
Da quasemorte.

Sou a da luz
Da companhia
Da dança
Do canto
Do servir
Do falar
Do beijar
Do verdadeiro
E do falso amor
Do bulício
Do ir e vir
Do quasevida
Da sobrevida
Do fim do inicio.


Antonio Carlos Rocha

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