
FRIO
A tarde é fria e o sol não arde.
A cabeça se esvazia da tensão
No aguardo da canção noturna,
Que não sei se hoje virá
Para levar a memória do dia.
É a companheira da solidão
Que alivia a alma de suas brumas,
Das dúvidas que o telefone traz
Ao falar sem voz, só mensagem,
Vinda sabe-se lá de onde e porque,
Só para instigar curiosidade.
É a pena menor do dia que se vai,
É até um gozo meio estranho
A brincadeira desse chamado
De quem me dá certa importância.
Chegam a noite e as trevas.
Ouço um canto distante, sorrio.
Prefiro a cama e a coberta.
Está frio... muito frio...
Antonio Carlos Rocha
A tarde é fria e o sol não arde.
A cabeça se esvazia da tensão
No aguardo da canção noturna,
Que não sei se hoje virá
Para levar a memória do dia.
É a companheira da solidão
Que alivia a alma de suas brumas,
Das dúvidas que o telefone traz
Ao falar sem voz, só mensagem,
Vinda sabe-se lá de onde e porque,
Só para instigar curiosidade.
É a pena menor do dia que se vai,
É até um gozo meio estranho
A brincadeira desse chamado
De quem me dá certa importância.
Chegam a noite e as trevas.
Ouço um canto distante, sorrio.
Prefiro a cama e a coberta.
Está frio... muito frio...
Antonio Carlos Rocha
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