
A GRUTA E O MAR
Da gruta dos olhos percebo o azul,
Que brota do céu e tinge o mar,
E sinto a energia da serpente
Que se agita nas profundezas,
A fera dos mistérios do vento,
Dos labirintos escuros da mente.
Mas adiante emerge a ilha verdejante
Para servir de abrigo aos filhos da água,
E à sereníssima mãe de todos, a rainha Gaia.
Por ela passa o sol em viajem e desmaia,
Além do horizonte, nos seios da Lua amante,
Enquanto ali na praia o poeta rabisca a areia.
Neste cenário o tempo para, a brisa estanca,
E a vida se estende rumo ao sonho infinito,
Até que venha a maré cheia derrubar o castelo
Construído pela criança que, no entretempo,
Cresceu e estilhaçou o que no poema foi dito.
Antonio Carlos Rocha
Da gruta dos olhos percebo o azul,
Que brota do céu e tinge o mar,
E sinto a energia da serpente
Que se agita nas profundezas,
A fera dos mistérios do vento,
Dos labirintos escuros da mente.
Mas adiante emerge a ilha verdejante
Para servir de abrigo aos filhos da água,
E à sereníssima mãe de todos, a rainha Gaia.
Por ela passa o sol em viajem e desmaia,
Além do horizonte, nos seios da Lua amante,
Enquanto ali na praia o poeta rabisca a areia.
Neste cenário o tempo para, a brisa estanca,
E a vida se estende rumo ao sonho infinito,
Até que venha a maré cheia derrubar o castelo
Construído pela criança que, no entretempo,
Cresceu e estilhaçou o que no poema foi dito.
Antonio Carlos Rocha
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