quinta-feira, janeiro 27, 2011

Ao amigo que continua vivo



TRIBUTO A MILTINHO


Foi-se o canto de flauta encantar

Outros anjos da noite folgada,

Outros antros de gente animada

Que adoravam seu jeito de amar.



Seu carinho e beijos de amigo,

Sua ternura na fala macia,

Adoçaram e foram abrigo

Dos templários finais da boemia.



Nas etéreas alcovas , Miltinho

Serenou-se com resto de nós,

Que nas sombras fizemos um ninho

Pra escutar bem de perto sua voz.



Os seus hinos de paz nos percorrem,

Estão vivos na nossa lembrança,

Pois Miltinho, uma eterna criança,

É daqueles que rindo não morrem.


Antonio Carlos Rocha


































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