Não vou atrás, sigo na frente
do fato, da fita, do fruto,
seja doce, seja amargo,
porque meu alimento é o agora,
laranja, maçã ou amora,
luto ou festa e o que mais me tente.
Defeco o amanhã que degluti hoje
satisfeito ou não,
barriga roncando,
boca de esperança,
sei lá até quando.
Antonio Carlos Rocnha
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