
VENTO GELADO
Sopra o vento de geleiras desmoronadas
Cujos fantasmas passeiam nas nuvens severas
Que destilam humores e queixumes cinzentos
Pelas ladeiras e becos onde moram crianças tristes.
O frio adormece as dores da alma
Que aguardam o sol para acordar,
Mas o peso continua por lá,
Perturbando a paz e a calma.
O cinza transparece no olhar,
A boca renega o assobio,
A mão se recusa a fazer o gesto,
As pernas caminham em ré.
Não dá vontade de ir ou voltar,
A borboleta não sai do casulo,
O pardal se esconde no ninho,
E o eu já não sabe quem é.
Antonio Carlos Rocha
Sopra o vento de geleiras desmoronadas
Cujos fantasmas passeiam nas nuvens severas
Que destilam humores e queixumes cinzentos
Pelas ladeiras e becos onde moram crianças tristes.
O frio adormece as dores da alma
Que aguardam o sol para acordar,
Mas o peso continua por lá,
Perturbando a paz e a calma.
O cinza transparece no olhar,
A boca renega o assobio,
A mão se recusa a fazer o gesto,
As pernas caminham em ré.
Não dá vontade de ir ou voltar,
A borboleta não sai do casulo,
O pardal se esconde no ninho,
E o eu já não sabe quem é.
Antonio Carlos Rocha
Um comentário:
Lindo poema triste meu querido
Antonio Carlos,a poesia é realmente uma fiel companheira,tens o privilégio de estar com ela ao teu lado sempre.
Um beijo carinhoso!!
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