quarta-feira, fevereiro 02, 2011




SONHOS

O tempo passa e nos amassa na realidade,

que cresce enquanto o sonho míngua,

quase desaparece.

Os passos céleres se tornam lentos,

As mãos firmes que puxavam os tirantes,

se afrouxam,

já não seguram barbantes.

Ò Deusa da Lua, rainha dos sonhos,

preciso de novos,

luminosos, risonhos!

Há tantos caminhos, tantos, de tantos augúrios..

Por qual deles seguir sem o impulso da quimera?

Conduzido por ela, andei pelos cantos da vida,

tive muitas alegrias e desenganos.

Foram tantos anos...

E a estrada certa nunca era.

Mas sem sonhar não se caminha!

Antonio Carlos Rocha 







































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